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Mostrando postagens de novembro, 2017

Território Invadido

Quando ando sozinha… Olhares me acompanham, Cantadas chegam até os meus ouvidos Meu desejo é para que eles não se aproximem Quando ando sozinha... Começo a pensar o que é a rua. Espaço público? Espaço meu? Espaço meu? Sozinha a noite? Quando ando sozinha… Meu corpo é território do medo Quando ando pelos espaços públicos Me sinto propriedade privada dos olhares inoportunos E esse corpo, anda rápido, Passo apertado, olhar angustiado, Território que não quer ser invadido.   - Gabriela Ribeiro